quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tolerância Zero!

Quem nunca ficou puto da vida com uma pergunta imbecil? Por que será que volta e meia o ser humano insiste em perguntar o óbvio? Falta de atenção? Será que isso já virou uma questão cultural? Agora, por que não dizer também: Quem nunca fez uma pergunta imbecil?

São nas situações mais simples e óbvias, onde temos apenas uma única opção de resposta, que cometemos estes, drásticos para alguns, imperceptíveis para outros, erros.

Algumas são mais simples e corriqueiras, como a de você estar em um açougue, por exemplo, o celular tocar, você atender, a pessoa perguntar onde você está, você dizer que está lá e o cretino perguntar: - Fazendo o que???

Responder que está comprando um tênis novo pra jogar futebol de salão as vezes ajuda a pessoa se tocar que falou besteira.

Contudo, determinadas ocasiões, que ocorrem até mesmo com uma certa freqüência, possuem uma peculiaridade especial. Vou compartilhar com vocês alguns exemplos.



Vejamos:


A cena
O camarada chega na boca do caixa com o intuito de sacar um cheque.

A pergunta
Vai levar em dinheiro?

A possível resposta
- Não, não! A senhora pode me dar o valor em clips, borrachinhas e se possível, tampinhas de caneta bic azul também. Ah! Mas não serve se tiverem mordidas viu?



A cena
Sujeito chega na loja e pergunta para a atendente se tem veneno para rato. Ela diz que sim, ele pede uma caixa. Ela traz a caixa na mão.

A pergunta
- Vai levar?

A possível resposta
- Não senhora. Eu vou trazer os bichinhos pra comerem aqui!



A cena
Sujeito no caixa do cinema.

A pergunta
- Quer uma entrada?

As possíveis respostas
- Não, quero uma saída, por favor.
- Não, não. Queria só bater um papo com você. Como vai? Tudo bem?
- Não obrigado. É que eu vi essa fila imensa, e gostaria de ver aonde ela chegava.



A cena
O sujeito apanhando o talão de cheques e uma caneta.

A pergunta
- Vai pagar com cheque?

As possíveis respostas
- Não, vou fazer um poema nesta folhinha.
- Não, vou pagar com dinheiro, é que anoto aqui os meus gastos.
- Não, vou pagar com títulos da dívida agrária.



A cena
Casal abraçadinho, entrando num barzinho romântico.

A pergunta
- Mesa para dois?

As possíveis respostas
- Não, para três! Não quer vir conosco?
- Não, vamos ficar de pé.



A cena
Cidadão levando cinco pacotes de batata palha de um supermercado.

A pergunta
- Você gosta de batata palha?

As possíveis respostas
- Batata palha? Puxa! E eu achando que fosse mortadela!
- Não, eu me odeio e gosto de me contrariar.
- Não, eu faço isso para dar uma força para o supermercado.


É galera, respostas idiotas para perguntas imbecis.

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